quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sala de Justiça: Matéria Especial-Crítica: Thor-O Mundo Sombrio (Sem Spoilers)

Mais um Vingador chega aos cinemas nessa sexta-feira, dia 1º de novembro, Thor-O Mundo Sombrio é o segundo filme solo do Deus do Trovão e dá continuidade a segunda fase do universo Marvel cinematográfico interligado, que deverá ser concluída no segundo filme dos Vingadores.
O ponto de partida, assim como também mostrado em Homem de Ferro 3, começa após os eventos de Os Vingadores, com Thor escoltando seu irmão adotivo Loki de volta para Asgard, para ser julgado por seus crimes contra o Reino Eterno e Midgard (a Terra).
Após a queda da Bifrost, a ponte de ligação de Asgard com outras dimensões, o caos se estabelece nos chamados nove reinos, e com a reconstrução da Ponte do Arco-Íris (como é conhecida nos quadrinhos da Marvel) os guerreiros de Asgard lutam para reestabelecer a ordem. Assim, a cronologia cinematográfica coloca os asgardianos como uma força bélica superior, responsável pela ordem nessas dimensões distintas, mesmo que o uso da força se faça necessário para manter tal ordem de acordo com seus fundamentos, algo que lembra muito na vida real o papel que uma superpotência militar exerce sobre nações menores e menos desenvolvidas.

 Enquanto guerreiros de Asgard lutam em dimensões diferentes, a verdadeira ameaça da trama vinda do passado começa a ganhar força para seu retorno, apresentada no prólogo em forma de um prequel de poucos minutos. O sombrio inimigo dos nove reinos é Malekith (o quase irreconhecível em sua maquiagem Christopher Eccleston, de Doctor Who), líder dos Elfos Sombrios do reino de Svartalfheim, uma raça ancestral inimiga dos asgardianos, que visa retomar seu domínio universal do passado, domínio esse quebrado por Bor, o avô de Thor, quando o mesmo era regente de Asgard. Malekith, diferente de sua versão original nas HQs onde é um vilão estrategista e manipulador, no filme é retratado quase como um líder tribal, que busca concretizar seus planos pela força do Ether, uma antiga arma dos Elfos Sombrios e uma fonte de poder que remete a uma ameaça universal similar a que o Tesseract exerceu nos filmes anteriores.
O filme retrata mais detalhadamente Asgard e seus habitantes, como seres tecnologicamente muito desenvolvidos, trazendo conceitos que me lembraram bastante o design visual original que Alex Raymond trazia em seus quadrinhos no universo de Flash Gordon, misturando elementos medievais como armas e embarcações, com técnologia Sci-Fi como canhões que disparam rajadas de energia e escaneamento em hologramas.

Thor (Chris Hemsworth), assim como na sua fase inicial nos quadrinhos, se encontra dividido entre seu dever como herdeiro do trono de Asgard e seu amor por Jane Foster (Natalie Portman), amor reprovado por seu pai, Odin, que se preocupa com o sofrimento do filho devido a mortalidade de Jane como terráquea, pois a longevidade vital dos asgardianos é milhares de vezes maior. Então anomalias dimensionais colocam Jane em contato com a força do Ether, despertando Malekith e os Elfos Sombrios de um tipo de hibernação, e fazendo Thor leva-la para Asgard, contrariando a vontade de Odin (Anthony Hopkins).
Entre os demais personagens, os quatro guerreiros amigos de Thor poderiam certamente ganhar uma participação maior, a substituição de Fandral interpretado no filme anterior por Josh Dallas por Zachary Levi não compromete, já Hogun (Tadanobu Asano) faz apenas uma ponta onde tem uma postura mais sorridente e nada condizente com sua conhecida alcunha nas HQs como "O Severo". Quem ganhou uma participação um pouco mais ativa foram Volstagg (Ray Stevenson), Lady Sif (Jaimie Alexander) que começa a demonstrar maior afeição ao Deus do Trovão (algo que poderia ser também melhor explorado como nas HQs), Heimdall (Idris Elba) que dessa vez faz mais que apenas observar e ativar a Bifrost e principalmente Frigga (Rene Russo) a mãe de Thor.
Entre os vilões, Malekith exerce seu papel de liderança entre os Elfos Sombrios de forma até burocrática demais, Algrim, o Poderoso (o também quase irreconhecível Adewale Akinnuoye-Agbaje, que interpretou Heavy Duty em G.I. Joe-A Origem de Cobra) passa por uma transformação que o torna basicamente uma criatura bestial...E o destaque sempre incontestável, é Loki (Tom Hiddleston) que se apresenta como um personagem muito mais complexo, interessante e carismático e conquista uma popularidade nunca antes tão grande nos quadrinhos, ele faz realmente jus a sua alcunha de Deus da Trapaça, melhor que em todas suas apresentações nos filmes anteriores.
Os principais alívios cômicos ficam por conta de Darcy (natural da veia cômica de Kat Dennings) com Ian, seu auxiliar "estagiário" e do Dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgård) enlouquecido após a possessão de Loki. Em determinados momentos na segunda parte do filme, algumas piadas são colocadas no decorrer de uma grande batalha na Terra em Londres, e acabam perdendo um pouco de sua função ficando deslocadas no roteiro, no momento em que uma carga mais dramática seria necessária.
No final há ainda duas cenas pós-créditos, a primeira será mais identificada pelos leitores de quadrinhos e faz ligação aparente com o filme dos Guardiões da Galáxia que virá em 2014, já a segunda remete a uma continuação de Thor também anunciada nos créditos.

Para alguns fãs, o fato do filme retratar os asgardianos como seres interdimensionais poderosos e evoluídos, e não divindades, pode incomodar leitores dos quadrinhos, mas vale lembrar que esse conceito já fora apresentado nos quadrinhos bem antes, a divindade dos asgardianos é original de seu contato com os Vikings na Terra séculos atrás, atribuída pelos povos nórdicos ainda primitivos, e assim como nas demais produções anteriores, o universo Marvel cinematográfico adapta o universo original dos quadrinhos dando uma conotação um pouco mais verossímil, mas ainda presta homenagem a diversos conceitos originais das HQs e dá a liberdade poética das mesmas em outros.
O filme tem suas falhas técnicas, mas achei aceitáveis, penso que quem vai identificar essas falhas serão aqueles que tem conhecimento mais técnico de cinema, e na prática, a função básica do fim é entretenimento, é divertir, e nesse ponto o filme cumpre sua função. Algumas pontas soltas são deixadas, mas talvez pela limitação de tempo ou propositalmente para resolução nos próximos filmes. Superior a primeira adaptação do Deus do Trovão nos cinemas, Thor-O Mundo Sombrio mantém o bom nível de entretenimento e diversão dos filmes da Marvel e sem dúvida vale o ingresso.
Na saída da apresentação para imprensa, a Hasbro confirmou o lançamento das action-figures derivadas do filme nos próximos dias, há seis lançamentos previstos com preços que variam entre R$ 49,90 e R$ 149,90, incluindo uma figura eletrônica com 20 cm de altura. Mais detalhes em breve aqui no Sala de Justiça-Br.




Agradecemos em especial ao jornalista e colecionador Daniel "Dangus" Gustavo de o Repórter Móvel, que possibilitou nossa conferida antecipada do filme! 
http://www.saladejustica-br.com/

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Matéria: O Batman: A trajetória multimídia-Parte 4

Batman ganhou desde 1993 diversos filmes longa metragens produzidos em animação, a maioria como protagonista principal e outros dividindo espaço com Superman e a Liga da Justiça.
As primeiras produções foram lançadas no mercado Home Vídeo diretamente no extinto formato VHS, posteriormente convertidas em Dvd e Blu-ray.
Inicialmente foram derivados das séries de TV produzidas por Bruce Timm e Paul Dini, ligados cronologicamente as mesmas, trouxeram novos elementos incluídos nas tramas de suas respectivas séries de origem e exploraram mais profundamente a personalidade de diversos personagens.
 Batman:A Máscara do Fantasma 
(Batman: Mask of the Phantasm-1993)
O primeiro longa metragem do Homem-Morcego em animação, uma obra-prima dirigida por Bruce Timm e Eric Radomski, segue a mesma linha visual de Batman Animated Series, porém melhorada, muito bem executada tecnicamente falando.
O roteiro traz elementos inspirados no arcos de histórias "Batman: Ano Um" escrito por David Mazzucchelli em 1896 e "Batman: Ano Dois" escrito por Mike W. Barr publicado originalmente em 1987.
Batman tem de enfrentar o Fantasma (que nas HQs de Ano Dois é chamado de Ceifador), um novo justiceiro que surge em Gotham, que diferente do Homem-Morcego executa poderosos criminosos da máfia. A história explora o passado e o psicológico de Bruce Wayne de maneira única, mostrando um pouco mais de sua humanidade. Essa animação é considerada por muitos um dos melhores filmes do Batman de todos os tempos.
Batman & Sr. Frio: Abaixo de Zero 
 (Batman & Mr. Freeze: SubZero-1998)
A segunda produção em animação longa metragem, também inspirada na série de TV de Bruce Timm e Paul Dini, foi dirigida por Boyd Kirkland que também assina o roteiro.
A produção pegou carona no marketing promovido pelo filme "Batman & Robin" de 1997 nos cinemas escolhendo o Senhor Frio como vilão da trama e trazendo a presença de Robin e Barbara Gordon/Batgirl.
Ainda que bem mais simples que o anterior A Máscara do Fantasma, esse longa animado consegue ser infinitamente superior ao filme de Joel Schumacher.
A forma como Paul Dini reinventou o Senhor Frio na série de TV é um dos pontos mais altos na mesma, e mesmo com apenas duas aparições nas três temporadas do desenho em série, sua presença sempre foi marcante. Assim, mesmo não tendo envolvimento nessa produção, é graças a Dini que o vilão rouba a cena como uma figura trágica que nos traz sentimentos em conflito, quando ao mesmo tempo há a comoção para que ele salve sua amada esposa conservada criogenicamente e a repudia pelos meios que usa para buscar isso. A participação de Robin e Batgirl como Barbara Gordon nessa produção são tão importantes quanto do Homem-Morcego.
Batman do Futuro: O Retorno do Coringa 
(Batman Beyond: Return of the Joker-2000)
A terceira produção em longa seguiu outro caminho, ao invés do herói clássico essa foi derivada do sucesso da série de TV de seu sucessor Terry McGinnis, o Batman do Futuro.
Certamente uma das animações mais densas ligadas ao Batman já produzidas, teve várias cenas originais cortadas por terem sido consideradas impróprias para crianças pela direção da Warner. Produzido por Paul Dini, Glen Murakami e Bruce Timm o filme traz vários fatos relacionados a transição da identidade do Batman de Bruce Wayne para Terry McGinnis, apresentados em sequências de flashbacks, e traz o Coringa mais mortífero do que nunca com um final realmente chocante.
Batman: O Mistério da Mulher Morcego 
(Batman: Mystery of the Batwoman-2003
Dirigido por Curt Geda, foi a quarta e mais fraca das animações em longa do Batman na versão de Bruce Timm. Sem ligação (além do nome) com a Batwoman das HQs reintegrada nos anos mais recentes, Batman e Robin procuram pistas para tentar identificar a verdadeira identidade da nova suposta heroína que surge em Gotham, e acabam chegando em três possíveis suspeitas.
A trama tem seus bons momentos, mas a animação é tecnicamente apenas razoável comparada com as produções anteriores.
 O Batman vs. Drácula 
(The Batman vs. Dracula-2005)
Foi o primeiro e único longa derivado da série animada The Batman de 2004.
Lançado em Dvd em 18 de outubro de 2005 traz um clima mais sombrio que na série de TV e apresentou a primeira versão em animação da repórter Vicki Vale, coadjuvante das histórias do herói desde seus primórdios nas HQs.
Quando diversas pessoas desaparecem ao serem atacadas por um morcego gigante, Batman acaba sendo acusado, e em sua busca para achar o culpado ele confronta o Conde Drácula e seu exército de vampiros.
Há aspectos bizarros na trama, como Batman enfrentando o Coringa e o Pinguim vampirizados por Drácula, e talvez para amenizar a trama, o vampirismo é algo reversível na história, ainda sim, o filme traz um confronto interessante do Homem-Morcego contra o Senhor dos Vampiros.
Warner Premiere-DC Universe Animated Original Movies

Em 2007 a Warner Home Video, através da divisão Warner Premiere, iniciou o lançamento de animações em longa metragem em Dvd, e com histórias derivadas do universo DC nos quadrinhos. São filmes animados em sua maioria adaptados de HQs consagradas. O primeiro adaptou a épica "Morte do Superman", seguido por muitos do Batman e outros da Liga da Justiça. Em 13 de agosto de 2012, devido uma crescente incerteza econômica e uma queda enorme no mercado de Dvds, a Warner Bros anunciou que havia fechado a Warner Premiere, após 6 anos de atividades. No entanto, outras animações continuam sendo lançadas, agora com o rótulo DC Universe Animated Original Movies.
Batman: Cavaleiro de Gotham 
(Batman: Gotham Knight-2008)
Em 2008 a Warner Premiere lançou sua 2ª produção em Dvd derivada da DC, e o primeiro com o Batman.
Seguindo o sucesso do herói nos filmes de Christopher Nolan. Batman: O Cavaleiro de Gotham traz seis curtas-metragens animados com histórias possíveis situadas entre os filmes Batman Begins (2005) e O Cavaleiro das Trevas (2008). As histórias não são parte da cronologia oficial de Nolan, segundo os produtores, são apenas ideias de seis segmentos que poderiam fazer parte dessa continuidade cinematográfica. Com roteiros escritos por David S. Goyer, Brian Azzarello, Alan Burnett entre outros, a produção foi executada pelos estúdios nipônicos da Madhouse no melhor estilo anime, seguindo a ideia de The Animatrix, outro segmento derivado de uma franquia nos cinemas. Essa foi a única animação que não tem sua origem direta dos quadrinhos, mas sim do cinema, e com histórias inéditas.
Liga da Justiça: A Nova Fronteira 
(Justice League: The New Frontier-2008)
Adaptação da série quadrinhos em seis partes escrita e desenhada por Darwyn Cooke, apresenta a origem da Liga da Justiça ambientada no final dos anos 1950 e começo dos anos 1960, explorando a paranóia no início da Guerra Fria no começo da chamada Era de Prata, onde surgem heróis como Flash (Barry Allen), Mulher-Maravilha, Batman, Superman, Caçador de Marte, o Esquadrão Suicida, Desafiadores do Desconhecido entre outros.
A animação marca a primeira aparição do Batman em desenho animado com o visual original criado por Bob Kane e Bill Finger e a mudança para o visual anos 1950/1960. Um dos pontos altos do filme é a explicação que Batman dá ao Superman para sua mudança de visual, com um novo uniforme menos gótico e mais heróico.
 Superman/Batman: Inimigos Públicos 
(Superman/Batman: Public Enemies-2009)
Baseado no arco de histórias em quadrinhos escrito por Jeph Loeb e desenhado por Ed McGuinness, publicado na revista Superman/Batman, traz o Homem-Morcego ao lado do Homem de Aço contra o regime de Lex Luthor como presidente dos EUA. 
Na trama o Superman é falsamente acusado por Luthor de ser o responsável por uma iminente colisão de um asteróide de Kryptonita com a Terra. Caçado pela opinião pública, por vários inimigos e até aliados que servem ao governo, o Homem de Aço conta apenas com a ajuda de Batman para desmascarar Luthor e expor suas verdadeiras intenções. A animação traz o visual bem similar a arte de McGuiness, assim como no filme anterior Liga da Justiça: A Nova Fronteira que seguiu a arte de Darwyn Cooke. O filme retrata de maneira impecável a relação de amizade honesta entre Batman e Superman, que mesmo divergindo de seus métodos de combater o mal, nutrem grande e mútuo respeito e confiança.
Batman Contra o Capuz Vermelho 
(Batman: Under the Red Hood-2010)
O segundo filme solo do Batman pela Warner Premiere foi inspirado nas HQs que apresentam o retorno de Jason Todd, o segundo jovem a assumir o manto de Robin, antes assassinado pelo Coringa.
Com produção de Bruce Timm e roteiro de Judd Winick, ironicamente o filme traz uma explicação muito mais plausível e bem construida (dentro do contexto da HQs do Batman/DC Comics) para a ressurreição de Jason, do que a história original da qual se inspirou nos quadrinhos.
Liga da Justiça: Crise nas Duas Terras 
(Justice League: Crisis on Two Earths-2010)
Em 2004 a Warner planejava lançar um longa metragem em animação com o título provisório Justice League: Worlds Collide (algo que seria em português Liga da Justiça: Mundos em Colisão), a idéia era fazer desse filme uma ligação entre as séries Liga da Justiça (2001-2004) e Liga da Justiça Sem Limites (2004-2006).
O projeto acabou não sendo concretizado por não haver uma equipe de animação grande o bastante para produzir a série animada regular e o filme ao mesmo tempo na época.
O enredo original teve algumas mudanças, retirando as referências a cronologia das séries de TV regulares, e do mesmo surgiu Liga da Justiça: Crise em Duas Terras em 2010, mas a premissa original mesmo surgiu em uma história em quadrinhos de 1964 escrita por Gardner Fox.
Na trama, em uma Terra Paralela, Lex Luthor e Coringa (chamada de O Bobo) são os heróis, enquanto os maiores vilões que comandam o mundo com tirania, são os membros do Sindicato do Crime da América, uma versão maligna da Liga da Justiça.
Para salvar seu mundo, esse Luthor consegue fugir para a Terra original, onde pede ajuda a Liga da Justiça para derrotar sua contraparte paralela de vilões.
O combate entre o Batman e o Coruja (a contraparte criminosa do Batman na Terra Paralela) está entre os mais elaborados e bem executados já produzidos em uma animação.
Superman/Batman: Apocalypse 
(Superman/Batman: Apocalypse-2010)
Esse filme apesar da referência ao mundo de Darkseid, é uma sequência de Superman/Batman: Public Enemies, e baseado nas HQs publicadas em Superman/Batman: "The Supergirl from Krypton".Embora o foco do roteiro seja a chegada da Supergirl à Terra e a sua relação com Superman; e Batman tenha apenas papel coadjuvante na história, sua presença é decisiva em diversos momentos.
 Batman Ano Um 
(Batman: Year One-2011)
Adaptação da memorável série de HQs homônima escritas por Frank Miller e desenhadas por David Mazzucchelli em 1987, obra que está não somente entre as melhores histórias do Batman, mas de toda a mídia dos quadrinhos em geral.
A trama apresenta Bruce Wayne no seu início de carreira como Batman, com todo treinamento recém concluído, mas ainda sem sua experiência no combate ao crime. A história também inspirou diversos elementos e conceitos usados no roteiro do filme Batman Begins.
Como bônus, o Dvd traz ainda um curta metragem extra da Mulher-Gato.
 Liga da Justiça: Legião do Mal 
(Justice League: Doom-2012)
Com o roteiro livre baseado na HQ "JLA: Tower of Babel" (Torre de Babel) de Mark Waid, essa adaptação foi escrita por Dwayne McDuffie, o criador de Super Shock, e infelizmente também seu último trabalho, pois o roteirista faleceu após concluir o mesmo.
Na trama, o vilão imortal Vandal Savage (que substitui Ra's al Ghul na trama original de Waid nos quadrinhos) se apodera de planos secretos nos arquivos de Batman, criados pelo Homem-Morcego para incapacitar os membros da Liga da Justiça no caso dos mesmos tornarem-se perigosos para a humanidade. Assim Savage reúne um grupo de supervilões inimigos de cada membro da Liga, e os contrata para executar tais planos.
Cada vilão executa uma parte desses planos roubados de Batman, exceto o usado contra o próprio, que foi elaborado por Savage.
A história original nos quadrinhos abalou a relação de Batman com alguns heróis da Liga, provocando seu afastamento do grupo (por um período limitado é claro), mas fica clara a mensagem que mesmo sendo o único membro sem superpoderes, Batman consegue identificar os pontos fracos de cada herói do grupo, sendo possível o Homem-Morcego sozinho derrotar toda Liga, provando que sua inteligência é sem dúvida seu maior poder.
Batman: O Retorno do Cavaleiro das Trevas 
(Batman: The Dark Knight Returns-2012/2013)
Provavelmente a adaptação mais fiel de uma obra do Batman nos quadrinhos para o formato de filme animado.
Dividida em dois longas lançados em Dvd, traz a consagrada obra em quadrinhos escrita e desenhada por Frank Miller em 1986, que redefiniu o formato das HQs de super-heróis de um mundo mais fantasioso para HQs mais adultas, realistas e violentas. 
A primeira parte foi lançada em setembro de 2012 e a segunda em janeiro de 2013, ambas dirigidas por Jay Oliva, apresentam o visual bem fiel a arte de Miller, e trazem no elenco de dublagem original Peter Weller (o Robocop original dos cinemas) como a voz de Bruce Wayne/Batman, e o próprio Bruce Timm interpretando a voz de Thomas Wayne, o falecido pai de Bruce.
Na trama, ambientada em um futuro alternativo do Universo DC, um Batman aos seus 50 anos de idade volta após 10 anos de aposentadoria como vigilante, para novamente combater a crescente criminalidade em Gotham City, e enfrentar um sistema político ditatorial.
A figura do Batman mais sombrio (idealizada originalmente por Bob Kane e Bill Finger) porém mais obsessivo em sua cruzada, poderoso e estrategista, como retratado nessa obra por Miller, tornou-se tremendamente influente, e desde seu lançamento original em 1986 tem sempre se mostrado presente com algum nível de intensidade na maioria das interpretações do Batman em todas as mídias.
Liga da Justiça: Ponto de Ignição 
(Justice League: The Flashpoint Paradox-2013)
Imagine um mundo onde a bala da arma do criminoso Joe Chill não matou os pais de Bruce Wayne, mas sim o próprio Bruce. E ao ver seu filho morrer em seus braços o Dr. Thomas Wayne se torna o Batman, ainda mais obsessivo por vingança que seu filho, e sua esposa se torna a insana "Coringa".
Essa é apenas uma das mudanças que ocorrem, quando o Flash quebra a barreira do tempo ao voltar ao passado para impedir o assassinato de sua mãe quando ele era ainda garoto.
Baseado no arco de histórias nos quadrinhos escrito por Geoff Johns e desenhado por Andy Kubert, que foi o ponto inicial do reboot editorial promovido no universo DC, a trama consegue ainda ser melhor nessa animação do que na HQ original da qual deriva, fato comum de outras adaptações feitas anteriormente pela Warner.
É interessante e em alguns momentos até chocante, ver como o Dr. Wayne, que diferente de Bruce que teve toda juventude para se preparar para ser o Batman, se torna um Batman ainda mais violento e implacável, fazendo uso até de armas de fogo em sua cruzada, e se mostrando realmente impiedoso com os criminosos.
 Justice League: War 
(Ainda sem título adaptado em português, provável "Liga da Justiça: A Guerra")
Com lançamento previsto para 2014, a próxima animação em longa metragem da DC Universe Animated Original Movies series trará a mais recente versão da Liga da Justiça nos quadrinhos.
Baseada no arco de histórias Justice League: Origin escrito por Geoff Johns e desenhado por Jim Lee entre 2011 e 2012, essa será a primeira animação derivada da linha editorial chamada "Os Novos 52" que reiniciou a cronologia do universo DC.
A história trará Batman reunindo Superman, Lanterna Verde, Mulher-Maravilha, Flash e Cyborg para formar a Liga da Justiça em sua nova origem para enfrentar uma invasão das forças de Darkseid. Ainda não há confirmação da presença de Aquaman, membro fundador da mesma Liga nas HQs. Outro herói presente nesse filme será o Capitão Marvel, agora chamado oficialmente apenas de Shazam.
A direção mais uma vez ficará a cargo de Jay Oliva, e segue como provável continuação de Liga da Justiça: Ponto de Ignição.
Essa será o 18º filme longa em animação lançado pela Warner DC Universe Animated Original Movies, ainda sem data precisa de lançamento, é certo que também será lançado no mercado brasileiro posteriormente.

Nota: Todas as animações em longa metragem acima descritas (exceto Justice League: War que será lançada em 2014) foram lançadas pela Warner Home Vídeo no Brasil, e ainda podem ser encontradas em Dvds (algumas também no formato Blue-ray) em lojas especializadas e livrarias físicas e virtuais.
 Beware the Batman
Retomando as animações em série, após "Batman: The Brave and the Bold" a Warner retomou o herói mais sombrio e gótico nessa nova produção exibida nos EUA no canal Cartoon Network.
A série é a primeira do Batman totalmente produzida em computação gráfica no formato CGI, e resgata vilões obscuros como Anarquia, Doutor Porko, Magpie, Senhor Sapão, Humpty Dumpty e Axel Alex além de apresentar o Batman trabalhando em parceria com a heroína Katana, a nova guarda-costas de Bruce Wayne, ao invés de Robin, e retratando o seu fiel mordomo Alfred Pennyworth como um tipo de agente secreto.
A série fez sua estreia nos EUA em julho desse ano, ainda sem previsão pra estrear no Brasil deve entrar na programação do canal por assinatura Cartoon Network aqui também em breve.
As críticas até o momento sobre essa nova série dividem opiniões. A proposta lembra bastante a série The Batman de 2004, mas é inegável que o trabalho de Bruce Timm e Paul Dini com relação a séries animadas do Batman continua imbatível. 
Games
Outra mídia contemporânea que não podemos ignorar é a dos videogames.
Responsável pela criação de diversas franquias de sucesso, e ponto de origem de heróis como Lara Croft (Tomb Raider), Kratos (God of War), Solid Snake (Metal Gear), Agente 47 (Hitman), Altair e Ezio (Assassin’s Creed), Marcus Fenix (Gears of War), Ken, Ryu e Chun-Li (Street Fighter), Duke Nukem (Duke Nukem), Liu Kang (Mortal Kombat), Sam Fisher (Splinter Cell), Simon Belmont (Castlevania), Dastan (Prince of Persia), Ryu Hayabusa (Ninja Gaiden), Max Payne (Max Payne), Mega Man (Mega Man), Leon S. Kennedy (Resident Evil), Master Chief (Halo) e tantos mais, muitos presentes em outras mídias como cinema, quadrinhos e animações.
Batman é protagonista de um dos maiores sucessos nos videogames mais recentes, origem de uma nova franquia de merchadising do Homem-Morcego iniciada com "Batman: Arkham Asylum"
Desenvolvido pela Rocksteady Studios e publicado pela Eidos Interactive em conjunto com a Warner Bros. Interactive Entertainment e a DC Comics em 2009, disponível para diversas plataformas, Arkham Asylum teve seu roteiro desenvolvido e escrito simplesmente por Paul Dini e ainda conta com as vozes de dubladores originais das animações em série e longas como  Kevin Conroy (Batman), Mark Hamill (Coringa) e Arleen Sorkin (Harley Quinn). Aclamado pela crítica e vencedor de diversos prêmios, o jogo foi um sucesso de vendas.
O game que dá continuação para Arkham Asylum, Batman: Arkham City desenvolvido também pela Rocksteady Studios para diversas plataformas e ganhou três prêmios no Spike Video Game Awards 2011: como Melhor Jogo Adaptado, Melhor Jogo de Ação & Aventura e Melhor Jogo para Xbox 360.
Na história bairros inteiros de Gotham City são isolados criando uma super-prisão do tamanho de uma pequena cidade, chamada de Arkham City é dominada pelos piores criminosos. Para combatê-los, Batman conta com ajuda de Robin, Asa Noturna e Mulher-Gato.
Com lançamento previsto para esse mês de outubro, Batman: Arkham Origins será o terceiro game da franquia. Similar aos seus antecessores, na sua história o jogo acontece vários anos antes dos acontecimentos de Batman: Arkham Asylum de 2009, e contará a história de um Batman mais jovem, experiente combatente do crime, mas não ainda o super-herói veterano retratado em Arkham Asylum e Arkham City
 Injustice: Gods Among Us
Produzido pela NetherRealm Studios e publicado pela Warner Brothers Games em abril de 2013 para plataformas diversas, Injustice: Gods Among Us é um jogo de luta entre heróis e vilões do universo DC.
Na trama alternativa o Superman assassina o Coringa diante de Batman, após o vilão destruir Metrópolis com uma arma nuclear e matar Lois Lane grávida do Homem de Aço. Assim Superman estabelece uma nova ordem mundial totalitária e a batalha prossegue entre as forças do Regime do Superman e os aliados da Rebelião de Batman.
Além do Batman, seu primeiro parceiro Dick Grayson, como Asa Noturna é um dos personagens disponíveis. 
Novos personagens extras para download devem aparecer em breve, a primeira do universo de Gotham foi a Batgirl, e provavelmente outro que em breve poderá aparecer é Damian Wayne, o Robin filho de Bruce Wayne, pois também já aparece nas HQs inspiradas no game.




Outras partes da matéria:
Matéria: O Batman: A trajetória multimídia-Parte 1-
(Clique AQUI)
Matéria: O Batman: A trajetória multimídia-Parte 2-(Clique AQUI)
Matéria: O Batman: A trajetória multimídia-Parte 3-(Clique AQUI)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Matéria: O Batman: A trajetória multimídia-Parte 3

Seguindo a história do Batman em outras mídias além dos quadrinhos, mas sem seguir ordem temporal cronológica, até para uma maior compreensão da trajetória do herói em toda sua extensão de décadas, agora voltamos ao princípio na década de 1940.
Nosso herói surgiu em maio de 1939 na revista Detective Comics, e poucos anos depois, precisamente em 1942, fez sua estreia no Brasil nos quadrinhos do Globo Juvenil com o nome de Morcego Negro e depois Homem-Morcego. No ano seguinte, em 1943, Batman e Robin ganharam sua primeira adaptação além das HQs, chegando aos cinemas através do seriado The Batman da produtora Columbia, com Lewis Wilson como Batman e Douglas Croft como Robin. O vilão nesse seriado, não era nenhum conhecido das HQs, mas um sinistro espião japonês chamado Dr. Daka.
Comuns nas matinês de cinema da década de 1940, os seriados que precediam os filmes principais eram em muitos casos até o maior motivo de milhares de jovens fãs irem ao cinema toda semana. Muitos heróis ganharam sua primeira adaptação além dos quadrinhos nesse formato, em seriados divididos na média de 12 a 15 capítulos. Produções memoráveis e com bom orçamento  popularizaram ainda mais clássicos das HQs como Flash Gordon, Fantasma, Capitão Marvel, Espião Mestre (Spy Smasher), Capitão América, etc.
Infelizmente ainda não foi a vez de Batman brilhar como grande ícone...O baixo orçamento dessa produção levou a mesma a uma categoria B, inferior a muitas similares da mesma época. Mesmo assim, se notabilizou por apresentar detalhes que ajudaram a formar a cultura e o mito popular em torno do personagem. Apresentou pela 1ª vez a "Batcaverna" e sua entrada secreta através do relógio no escritório de Bruce Wayne.
O seriado também mudou a aparência física do mordomo Alfred Pennyworth, antes o Alfred nos quadrinhos era um pouquinho mais acima do peso. Após a interpretação de William Austin no seriado como o fiel e paternal mordomo de Bruce Wayne, os quadrinhos subsequentes o mostraram como Austin, mais magro e com um pequeno bigode.
Batman voltou as telas dos cinemas em 1949 em um novo seriado chamado The New Adventures of Batman and Robin, uma sequência do seriado de 1943, com roteiros dos episódios também assinados pelo criador do herói Bob Kane, e com os atores Robert Lowery como Batman e John Duncan como Robin. Foi um pouco melhor do que o anterior, dessa vez a dupla dinâmica enfrentou um vilão chamado "O Mago" (The Wizard), mas ainda com poucos recursos ficou longe de retratar com fidelidade o que o herói era mesmo nas HQs.
Somente 17 anos depois Batman e Robin ganharam sua melhor versão nas aventuras da série de 1966 com Adam West e Burt Ward, por seu espírito de brincadeira, estilização, técnica moderna, e claro, o charme irretocável dos vilões excêntricos, como vimos na 1ª parte dessa matéria (veja clicando AQUI!)

Retomando as animações mais modernas das quais falamos na segunda parte de nossa matéria (veja AQUI), após as produções consagradas de Bruce Timm e Paul Dini, Batman também marcou suas participações especiais na série animada do jovem herói Static Shock (no Brasil, Super Shock), criado pelo genial Dwayne McDuffie, Static surgiu nas HQs da Milestone Comics em 1993 e após o fechamento da Milestone o mesmo tornou-se parte do elenco da DC Comics, chegando a ser membro do grupo Jovens Titãs, para em 2000 ganhar sua série animada própria. Batman marcou presença no 30º episódio da terceira temporada, atuando ao lado de Super Shock com a Liga da Justiça. No 40º episódio na 4ª temporada em 2004, Batman volta ao lado de Super Shock e Robin, indo ao futuro e ajudando Terry McGinnis, o sucessor de Bruce em Batman Beyond.
A ligação de Super Shock com o universo DC animado se consolidou ainda mais na série Liga da Justiça Sem Limites (Justice League Unlimited), onde nos episódios 12 e 13, uma versão mais velha do herói elétrico surge com a versão da Liga da Justiça de um possível futuro, atuando ao lado de Batman mais uma vez no futuro da série Batman Beyond. O encontro de Batman com sua versão futura do idoso Bruce Wayne de Batman Beyond rende diálogos e momentos muito divertidos nesses episódio.
Outra série animada que não poderíamos deixar de listar, é a acima citada Batman Beyond. Outra obra prima de Bruce Timm e Paul Dini lançada em 1999. 
A série é focada no jovem Terry McGinnis, pupilo e sucessor de Bruce Wayne como o Batman do Futuro. O sucesso do personagem levou o mesmo a ter sua história concluída na série Liga da Justiça Sem Limites, no episódio "Epilogue", na segunda temporada da série em 2005, onde é revelado que Bruce Wayne é realmente o pai biológico de Terry. A história é ambientada 15 anos após Terry se tornar o novo Batman, e mostra Bruce sofrendo de falência dos rins e necessitando de um doador de tecidos compatível para clonagem do órgão. Quando Terry descobre que tem compatibilidade perfeita, faz um teste de DNA em si mesmo que revela o mesmo geneticamente ligado a Bruce. Na conclusão, a trama se revela em um plano orquestrado pela agente do governo Amanda Waller, que no passado usou suas conexões nos laboratórios Cadmus para reunir a tecnologia para "Projeto Batman Beyond", cujo objetivo era literalmente criar um novo Batman, começando com uma amostra coletada do DNA de Bruce Wayne. Depois ao encontrar um jovem casal com perfis psicológicos quase idênticos aos dos pais de Bruce, os McGinnis, uma solução de nanotecnologia foi injetada em Warren McGinnis sem seu conhecimento, para reescrever seu material reprodutivo em uma cópia exata de Bruce. O resultado veio um pouco mais de um ano depois, quando Mary McGinnis deu à luz a Terry, um filho biológico seu e de Bruce Wayne. Bruce desconhece esses fatos, pois Waller acreditava que o mundo no futuro ainda iria precisar de um "Batman", porém Wayne jamais estaria de acordo com seus planos. Assim, a história estabelece que Terry é o filho de Bruce e não seu clone, e que, apesar de sua genética, ele teve o livre arbítrio e se tornou o novo Batman por sua própria escolha.
Em 2004 o Homem-Morcego ganhou mais uma série animada própria, chamada simplesmente "The Batman", a produção foi criada por Duane Capizzi e Michael Goguen rendendo 65 episódios divididos em 5 temporadas.
Diferente das séries anteriores de Bruce Timm, a idéia nessa produção era atrair um público mais infantil, com um Bruce Wayne mais jovial. O que desagradou mesmo aos fãs do Batman, foi o visual dos clássicos vilões, apresentados na série com aparência mais bizarra ou exótica, e muitos com sua origem alterada, além de não trazer alguns como Duas-Caras, Espantalho e Chapeleiro Louco.

Entre as curiosidades da série, o vilão Charada com um visual bizarro ao estilo Marilyn Manson, foi dublado originalmente por Robert Englund, o Freddy Krueger original da cinessérie A Hora do Pesadelo. Já o ator Frank Gorshin, o Charada do seriado de TV de 1966, dublou a voz do cientista vilão Hugo Strange, sendo seu último trabalho antes de falecer em maio de 2005. O elenco original de vozes ainda contou com Adam West (o Batman do seriado de 1966) como o prefeito Marion Grange, Robert Patrick (o T-1000 de "O Exterminador do Futuro 2") como Gavião Negro, Ron Perlman (o Hellboy dos cinemas) como Crocodilo entre outras celebridades.
Na terceira temporada Batman ganha o reforço da Batgirl e na quarta Dick Grayson surge como Robin, em ordem inversa aos quadrinhos onde Robin é parceiro do Batman bem antes de Barbara Gordon se tornar a Batgirl. A partir da quinta temporada a série foca em aventuras do herói ao lado de uma versão da Liga da Justiça, fugindo de seu enredo original. A série terminou em março de 2008.
Batman também foi presença constante na série animada Justiça Jovem (Young Justice) entre 2011 e 2013. Apesar do título, não é uma adaptação da série de HQs Justiça Jovem de Todd Dezago e Todd Nauck, mas sim uma adaptação de todo o Universo DC com foco nos super-heróis mais jovens. A equipe formada por Robin, Aqualad, Kid Flash, Superboy, Miss Marte e Artemis é uma versão jovem da Liga da Justiça. O cenário principal é o universo alternativo da Terra-16, durante um período de tempo em que super-heróis são um fenômeno relativamente recente. Membros da Liga como Batman, Aquaman, Flash, Caçador Marciano, Arqueiro Verde, Canário Negro e Tornado Vermelho atuam como mentores dos jovens heróis durante as atuações do grupo.
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